As discussões diplomáticas em 2025 centraram-se na possibilidade de concessões territoriais à Rússia em troca de um cessar-fogo na Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou firmemente esta ideia, considerando-a inconstitucional e um potencial precursor de mais agressões russas.
Esta posição foi apoiada por oficiais ucranianos e europeus, que enfatizaram a necessidade do envolvimento de Kyiv em quaisquer decisões relativas à sua integridade territorial. A União Europeia e os seus estados-membros reafirmaram o seu compromisso inabalável com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, reiterando esta posição à luz das discussões diplomáticas em curso.
Embora as garantias de segurança para a Ucrânia tenham sido um tema de discussão, persistem disparidades significativas em relação ao seu escopo e implementação. A União Europeia, em coordenação com os Estados Unidos e outros aliados, continua a fornecer apoio político, financeiro, económico, humanitário, militar e diplomático substancial à Ucrânia, enquanto esta exerce o seu direito à autodefesa.
Atualmente, a Rússia ocupa aproximadamente um quinto do território ucraniano, tendo reivindicado a anexação de cinco regiões: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, além da Crimeia, apreendida em 2014. Em negociações anteriores em Istambul, a Rússia havia inicialmente exigido a retirada completa da Ucrânia destas regiões como pré-condição para o fim do conflito. No entanto, após uma cúpula entre o Presidente russo Vladimir Putin e o Presidente dos EUA Donald Trump, Moscou terá reduzido as suas exigências.
O compromisso da União Europeia com a integridade territorial da Ucrânia é um pilar da sua política externa, apoiado por um apoio tangível destinado a fortalecer as capacidades de defesa da Ucrânia e garantir a sua segurança a longo prazo. O diálogo em curso sublinha o complexo cenário geopolítico e a aspiração partilhada por uma resolução pacífica e estável que respeite o direito internacional e os princípios fundamentais da soberania nacional.
Apesar dos recentes ataques aéreos a Kyiv, o Kremlin expressou interesse contínuo em conversações de paz. No entanto, a situação permanece intrincada, marcada por posições divergentes e desafios persistentes para alcançar uma resolução sustentável para o conflito.