O Banco Central do Brasil (BCB) e o Banco Popular da China (PBoC) renovaram um acordo de swap cambial no valor de R$ 157 bilhões (aproximadamente US$ 28 bilhões). Este acordo, válido por cinco anos, visa fornecer liquidez ao mercado financeiro brasileiro durante períodos de instabilidade econômica.
De acordo com os termos, o PBoC receberá reais brasileiros e depositará um valor equivalente em dólares americanos em uma conta especial no BCB. Esses fundos só podem ser transferidos de acordo com as estipulações do acordo. O BCB monitorará as taxas de câmbio e os prêmios dos títulos soberanos para manter o equilíbrio econômico.
O BCB expressou interesse em estabelecer acordos semelhantes com outros países, observando a crescente popularidade dos swaps cambiais entre os bancos centrais desde a crise financeira de 2007. O Brasil também possui um acordo FIMA (Autoridades Monetárias Estrangeiras e Internacionais) com o Federal Reserve dos EUA. A assinatura ocorreu durante a visita do governador do BCB, Gabriel Galípolo, à China com o presidente Lula da Silva.
Esta colaboração fortalece os laços financeiros entre o Brasil e a China e proporciona um ambiente financeiro estável para investimentos mútuos. O acordo permite que empresas de ambas as nações realizem transações em suas moedas locais, reduzindo a dependência do dólar americano e diminuindo os custos de transação.
Data: 22 de maio de 2025